Aquarela Educação Infantil: Rua Aluisio Lopes, 31 - Bairro Mansões - Telefax: (35) 3361.1194 - Itanhandu-MG. Aquarela Anglo - Ensino Fundamental: Rua Belmiro Bustamante, 105 - Centro Telefax:(35)3361.1641 - Itanhandu-MG
terça-feira, 27 de julho de 2010
É tempo de brincar!
Desde os primeiros anos de vida, os jogos e brincadeiras são nossos mediadores na relação com as coisas do mundo.
Crianças precisam brincar. Adultos precisam brincar. Parece existir uma capacidade evolutiva, adaptativa e inata para brincar.
Muitos autores aprofundaram seus estudos sobre o brincar como um fenômeno filosófico, evolutivo, desenvolvimentista, psicológico e estético. Outros estudiosos interessaram-se em desenvolver o potencial criativo do homem.
Brincar durante a infância e através do ciclo da vida, ajuda a liberar tensões da vida, prepara-nos para o que é sério e às vezes fatal, ajuda-nos a definir e redefinir limites entre nós e os outros, auxilia-nos na obtenção de um senso de nossa própria identidade pessoal e corporal. O brincar proporciona bases de tentativas para seguirmos a diante.
Ao brincar, as crianças são capazes de tentativas e erros, e de sentir que os erros são considerados tanto quanto os sucessos.
Ao acompanharmos a evolução das pesquisas sobre o brincar, o brinquedo e os jogos no universo infantil encontramos os pensamentos de Jean Piaget, que ilustra o brincar com caráter abrangente e imaginativo.
“…Quando brinca a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois, sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas na função que a criança lhe atribui.” (Piaget, 1971).
Brincar é vincular-se . Quando a criança brinca ou joga um jogo aprende a respeitar limites, socializa-se, cria e explora criatividade, interage, aprende, além do prazer e alegria que essas situações despertam.
O que há de importante na expressão mais autêntica do brincar é o crescimento humano saudável.
A criança que brinca vive a sua infância, tem mais chances de tornar-se um adulto mais equilibrado físico e emocionalmente, suportando e convivendo melhor com as pressões das responsabilidades adultas com mais criatividade para solucionar problemas.
A criança privada dessa atividade por condições de saúde, financeiras ou sociais, tem “marcas” profundas dessa falta de vivência lúdica ou adoece psiquicamente.
Com o progresso, as novas tecnologias e a mudança de hábitos familiares na evolução das civilizações, o brincar sofreu mudanças. O ritmo da vida moderna diminuiu o tempo reservado para as atividades lúdicas. A industrialização modificou a relação da criança com a brincadeira.
Por outro lado, as crianças atualmente tem muitos afazeres, com escola, cursos e esportes, mas e o BRINCAR…Onde se encontra???
Com essa exposição convido os pais para refletirem qual o espaço do brincar com seus filhos e que tempo dispõem e dedicam à esta atividade.